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Nos últimos anos, o perímetro das empresas foi ampliado. Se antes, bastava inserir câmeras, alarmes e muros para proteger as organizações, hoje, é preciso levar em consideração a segurança na nuvem, onde, na maioria dos casos, é onde está concentrada a maior parte das informações das companhias.

Assim, além do armazenamento e acesso de informações sigilosas em diferentes pontos, a popularização das plataformas SaaS (Software as a Service) também é outro grande desafio para as equipes de cibersegurança. Como gerenciar de forma eficiente os backups? Como controlar quem acessa cada software? Qual o nível de acesso que cada colaborador deve ter?

Estes e outros questionamentos estão relacionados à computação em nuvem – um assunto que tem se tornado cada vez menos abstrato, afinal, o cloud computing já faz parte da realidade de grande parte das empresas. Mas, agora o desafio não é mais a implementação de novas tecnologias e soluções, e sim encontrar métodos para tornar os ambientes na nuvem mais seguros.

Segurança na nuvem: o que há para se atentar?

A segurança na nuvem tem como objetivo proteger sistemas de cloud computing, seja infraestrutura, aplicativos, plataformas SaaS e, é claro, as informações sigilosas armazenadas em todos esses canais.

No Brasil, a questão da segurança tem se tornado uma necessidade cada vez maior, afinal o país foi o quinto em níveis globais com o maior índice de ataques contra empresas que usam a nuvem, segundo pesquisa.

Por mais que a nuvem possa levar mais segurança para dentro das organizações, se as medidas de proteção não forem tomadas, é um “prato cheio” para invasões de hackers, por isso, é preciso se atentar ao o que o movimento que eles tem executado, como:

1- Quebra de Perímetros

Todo este conceito de quebra de perímetros inserido no cotidiano das pessoas no universo da segurança na nuvem é comumente utilizado no campo da segurança da informação e tende a ser restringido.

Nesse caso, as estratégias de proteção de dados e aplicativos devem agora ser redesenhadas para além dos firewalls e mecanismos de defesa tradicionais. Porém, existem alguns desafios para os profissionais de TI em que é preciso mudar esse conceito de “o que é segurança?”.

O foco do perímetro passará a ser uma salvaguarda de todos os dados em si. No setor de TI, a superação de perímetros tem a ver com a expansão da chamada “terceira plataforma computacional”, que será baseada em quatro vetores fundamentais: mobilidade, computação em nuvem, mídias sociais e big data.

2- Ameaças cada vez mais modernas

Com o aumento de tantas trocas de informações no mundo digital, ameaças globais cada vez mais modernas são encontradas.

De acordo com ESET, o “TDL4 é um dos malwares mais sofisticados do mundo e está sendo reescrito e melhorado para ter mais resistência contra programas antivírus”.

Isso nos acende um alerta para estarmos cada dia mais propensos a ataques, e que é preciso sempre estarmos atualizados sobre as práticas de segurança online.

Modelos de serviço de segurança na nuvem

Existem os modelos mais conhecidos como IaaS, PaaS e SaaS. 

O IaaS – Infrastructure as a Service (Infraestrutura como Serviço), nesse primeiro modelo, a organização contrata uma propriedade de hardware que é utilizado como se fosse a memória com capacidade de armazenamento e processamento. O IaaS é recomendado para pequenas e médias empresas que estejam em alto crescimento. Exemplos dessas ferramentas que estão no mercado são o Amazon Web Services e o Microsoft Azure.

O segundo modelo é PaaS – Platform as a Service (Plataforma como Serviço), é uma plataforma em que se consegue ter mais autonomia, pois é possível hospedar, nutrir e gerenciar o aplicativo diretamente. O interessante é que toda a gestão da plataforma fica na responsabilidade do fornecedor, não tendo a equipe de programação precisar sempre atualizar diretamente. Exemplos: Google App Engine e Windows Azure.

O terceiro modelo é SaaS – Software as a Service (Software como Serviço). Esse modelo é o mais utilizado, até mesmo por pessoas que nem sabem que o utilizam. Como Google Drive e Microsft 365, por exemplo.

Nessa plataforma, o acesso pode ser feito sem ter a necessidade de comprar a licença, por meio de cloud computing. Tudo fica disponível na nuvem, para facilitar o acesso pelo browser do computador ou pelo software. 

segurança na nuvem

Modelos de implementação

Proteger os dados da sua empresa na nuvem é fundamental. Afinal, estamos falando de informações que vão desde dados sensíveis da própria organização, como também de clientes.

A divulgação dessas informações, de acordo com a LGPD, pode acarretar em multas pesadas, que vão impactar o orçamento da organização, bem como impactar na confiança entre marca e cliente.

Por isso, quando falamos em segurança na nuvem é importante conhecer os modelos de implementação de segurança na nuvem, que são definidos pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST):

1- Público

É o modelo de implementação mais acessível. Os mais reconhecidos no mercado hoje são Amazon Web Service (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud Platform (GCP).

2- Privado

O modelo privado costuma ser desenvolvido na nuvem pública, mas nada impede que seja desenvolvido dentro dos data centers locais, ou em uma empresa especializada na construção de nuvens privadas, como um provedor de serviços gerenciados, por exemplo.

3- Comunidade

Aqui o conceito é de que pode-se compartilhar de empresa para empresa. Nas demais situações, esse modelo nuvens costuma ser aplicado no compartilhamento de nuvens construídas pelo governo e compartilhadas com diferentes agências.

4- Híbrido

Esse modelo faz o uso de pelo menos dois dos três modelos de implantação listados acima.

A arquitetura de segurança em nuvem

A arquitetura de segurança em nuvem consiste em migrar dados, sistemas e aplicações e contém grandes triunfos no cenário atual. É uma tendência que vem crescendo dentro de cloud computing e traz grandes benefícios e vantagens competitivas para as empresas, reduzindo custos e obtendo mais segurança nos dados. Nela também constituem os pilares de IaaS, PaaS e SaaS. 

Como proteger a nuvem

Nos dias atuais, é imprescindível o uso da nuvem. A preocupação com a proteção dos dados e o cuidado para evitar grandes vazamentos deve ser redobrada. Para isto, é preciso seguir algumas medidas que ajudam a proteger a nuvem, tais como: proteção da raiz e do console de gestão de nuvem, proteção da infraestrutura de nuvem da organização, proteção contra aplicativos nativos da nuvem e do pipeline de DevOps e Proteção dos aplicativos SaaS. 

Os primeiros passos para seguir essas práticas precisam ser validados, pois garante uma implantação eficaz e de maneira uniforme, garantindo os controles de acesso à identidade da organização. 

Segurança na nuvem: como você protege sua empresa?

Podemos entender que apesar de todos os ataques constantes, há diversos meios para garantir a segurança em nuvem. Como tratado em alguns tópicos acima, implementações de modelos como IaaS, PaaS e SaaS. Porém é necessário que as empresas que prezam pela segurança de seus dados estejam sempre atentas a esses métodos de proteção.

Além disso, é necessário que cada organização invista na proteção e segurança das suas informações. Isso previne problemas graves no futuro e no presente, como vazamento de dados que podem acarretar em prejuízos imensuráveis para as empresas. 

Agora que você já sabe como proteger sua empresa, saiba em qual momento sua empresa precisa terceirizar o serviço de TI.